Pelos registros históricos, é possível observar a evolução da mulher no
mercado de trabalho. Em um contexto de expansão da economia, ao longo dos anos, com o processo de industrialização e de urbanização, as mulheres passaram a ocupar postos de trabalho. Muitas delas conquistaram sua liberdade, através da revolução feminina, alavancando mudanças no perfil das famílias, onde a mulher ampliou a sua função para além da atividade doméstica, ocupando cargos em diversos setores da economia.Entretanto, algumas atividades realizadas pelas mulheres ainda não são valorizadas, não possuem reconhecimento perante a sociedade, e ainda não estão inseridas nas estatísticas econômicas. Muitas dessas atividades são feitas aos cuidados de seus lares, pois muitas vezes são praticadas paralelamente as atividades domésticas do cotidiano.Nesse contexto de crescente participação no mercado de trabalho, é notória a busca realizada pela mulher por fontes alternativas, no intuito de acrescentar a renda familiar, e até mesmo buscar uma forma de sustentabilidade. Portanto, a mulher passa a criar meios de subsidiar produtos que antes ela mesma produzia somente por hobbie ou lazer, muitas vezes aquilo que aprenderam com suas mães ou outros familiares.O artesanato é uma das formas encontradas por essas mulheres que buscam uma fonte de renda alternativa, através do trabalho manual realizado em seus próprios domicílios. Confeccionado sem a divisão do trabalho, o chamado artesão produz do princípio ao fim manualmente, utilizando pedras,cerâmicas, fibras de animais, tecidos, linhas, etc.Embora que as mulheres encontrem inúmeras facilidades para a fabricação de seus produtos artesanais, inúmeras são as dificuldades que passam existir na prática da comercialização
Bibliografia:
CULTI, Maria Nezilda. Economia Solidárias
Incubadoras Universitárias eProcesso Educativo.
Texto publicado na Revista Proposta, Publicação
da Fase,Jan/Mar – 2007, ano 31, nº 111.
